E, ao passar pelo verde,
Ganhou do passado um novo deleite.

Foi como um sonho, a visão lá
De alguém que até o fim fugiu,
E agora no crepúsculo está na baía,
O sol da manhã atrás dele se pôs,
Com o horizonte distante ao redor dele soprado.
Mas ele, o andarilho, se vira para ver
O mundo que ele nunca conheceu antes.

E eis que ele vê seu antigo deleite,
E no antigo lugar familiar,
O caminho diante dele como de outrora!
E todas as cenas adoráveis que estavam
Em sua memória antiga, brilhantes e claras,
Tão frescas elas são em cor e forma,
Como se não tivessem mudado e fugido,
Mas ainda mantiveram o tom vívido que tinham
Em seu primeiro amor infantil.

Trechos do meu livro AntologIA poética.