Anadenanthera
Colubrina
Pelegrina
Macrocarpa
Falcata
Junta lá e cá, juntos a si.
No mesmo molde e espírito
Eles vem vindo
Partindo o caminho
No julgo dos homens
Parecem febris
Contidos em si
Amargos à fio
Tem pé pra lá
E pé pra cá
Tanto branco liso
E vermelho mourisco
Mas não quebradiço
Saiba disso
Se juntar as histórias
Dos sertões ao planalto
Vai ver que sempre
a instância é certa
Na reta, nas dobras
nas curvas desertas
E quiçá, pra aproveitar
cura até bicho torto
desde o tingimento do couro
até deixando um mei brôco
Não pode vacilar
Mas de vista todo mundo vê
apesar dos ‘dia a dia’
desses corre
desses corpo
de quem vus falo
é do angico torto
Cabra duro
em meio às toras
densos corpúsculos
de ferro e fogo
seja em volta dos seus
no lugar que nasceu
ou virando bicho
nas veredas inquietas
contendo os gritos
dessas danças fétidas
Ó, angico
dos alívios amém
dos amargos porém
das sombras nascidas
pra boi descansar
e no espinhaço do pião
pra mode esperar
Mas de nome difícil
que esses ômi lhe deram
Anadenasquanta, quem?
Melhor desistir
Será que é por isso
que enxergá-lo é difícil?